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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Hongshanopterus lacustris é o mais novo pterossauro batizado

Crânio do pterossauro descoberto
© Divulgação
Sim, o nome Hongshanopterus lacustris é bem estranho e foi dado essa semana a um novo réptil voador ou pterossauro que viveu há 120 milhões de anos, descoberto na China. O animal recebeu esse nome em homenagem ao povo antigo que habitou Liaoning na época mais antiga, o povo Hongshan era muito hábil trabalhando com a pedra jade e viveu ali quando a China ainda estava se civilizando. Veja a matéria completa expandindo a postagem.

O sobrenome do animal (lacustris) provém do local onde foi achado que são formações de rochas de um extinto lago, onde provavelmente ficou depositado após a morte e por isso seus fósseis como o do crânio estão meio esmagados, devido à pressão da água e dos sedimentos que o recobriram.
Os fósseis do animal (composto de crânio completo e ossos vertebrais) foram encontrados por uma equipe de paleontólogos mista de brasileiros e chineses, parceria que ultimamente vem rendendo ótimos frutos para a área da paleontologia.
Os paleontólogos "brazucas" Diógenes de Almeida Campos (do Departamento Nacional de Produção Mineral) e Alexander Kellner (do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro) juntamente com dois paleontólogos chineses que fazem parte da Academia de Ciências Chinesa, Xiaolin Wang e Zhonghe Zhou escavam a área a tempos e descobriram mais este incrível animal na Formação de Jiufotang, que assim como a Formação se Santana no Brasil é rica em pterossauros fósseis.
O pterossauro inclusive possuía dentes em grande quantidade para um réptil voador (calcula-se aproximadamente 35 dentes só na parte superior do rostro ou "bico") o que é uma característica de pterossauros mais primitivos, sendo que o H. lacustris tem parentesco com pterossauros europeus do grupo astiodáctilideos e até mesmo com o Anhanguera brasileiro.
Detalhe dos dentes do animal, mandíbula superior
© Divulgação
Seu tamanho não era espantoso como o do Quetzalcoatlus americano ou o do Anhanguera brasileiro, ele não devia ter mais que 2 metros de envergadura de uma ponta da asa à outra, como alguns parentes europeus e mesmo chineses que passavam de 4 metros. Porém a equipe de Kellner ainda crê que esse crânio é de um subadulto, ou seja, ainda em fase de crescimento, o que nos faz deduzir que seu tamanho podia ser ainda maior.

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